segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Supervisor

Normalmente o novato será subordinado a um supervisor, chefe, gerente ou Diretor. Sua participação na inclusão correta deste novo colaborador é de extrema importância.

O novato deve ter um primeiro dia de “inclusão”, isto é, normalmente ele será colocado mais para olhar, ver, ouvir, ler e não diretamente em produção.

O novato tem que se ambientar primeiramente e a seguir sim poderá iniciar seus trabalhos. Não poderíamos cobrar dele, já no primeiro dia, resultados obtidos junto aos veteranos da empresa.

O superior imediato é de extrema importância nessa inclusão. Ele deve ter conhecimento e treinamento sobre como iniciar um novo funcionário, principalmente aqueles de primeiro emprego.

O Primeiro Dia do Novato

O primeiro dia é de extrema importância para que todo e qualquer funcionário novo seja incluído na equipe ou no time, de maneira natural, sem possibilidade de marcas negativas ou traumáticas.

Um novato jogado de qualquer maneira numa seção para já começarem a trabalhar, sem ter um plano de iniciação, poderá queimar este novo colaborador dentro da empresa e talvez junto aos demais colaboradores.

Em alguns casos existe inclusive o perigo de acidentes, se o novato não for instruído e acompanhado por um funcionário mais experiente ou seu supervisor.

Em várias empresas, o novato não faz nada no primeiro dia. Neste dia ele recebe um tipo de treinamento de ambientação, onde é levado para conhecer a empresa, o sistema de trabalho, as normas e regras da empresa, os cuidados com a segurança, os novos colegas ou chefes com os quais terá mais contato e fica apenas observando como os trabalhos são feitos e tira suas dúvidas com seu iniciador, que pode ser o chefe ou um supervisor. Em pequenas empresas, quem inicia o novato é um dos funcionários mais experiente e responsável.

A Empresa e o Novato

A empresa sempre terá funcionários novatos, de primeiro emprego. Ela precisa contratar pessoas com ou sem experiência, a empresa deve dar oportunidade aos novatos, mas ela também sabe que terá certo “prejuízo” inicial.

Devido a todos os problemas relacionados neste material, a empresa sairá perdendo incialmente, mas poderá reverter a perda caso tenha como resultado do novato um excelente funcionário. Existem outras vantagens em ter novatos junto com os experientes, com os veteranos. O novato normalmente chega motivado, cheio de ideias, em alguns casos ele pode ser um recém-formado e assim trará novos conhecimentos para toda a equipe.

Alguns veteranos têm receio em perderem seus empregos aos novatos, sendo assim, a presença de novatos mantêm os veteranos sempre ativos e atentos. Existem alguns relatos de casos onde os veteranos tentaram prejudicar o novato com o receio de perderem o emprego. Para estes casos a chefia direta tem que estar atento para evitar tais problemas e injustiças.

O Medo da Responsabilidade

Quando em casa, o adolescente está sob a responsabilidade dos Pais, sendo assim não sabem e não compreendem exatamente como enfrentar seus primeiros dias no seu primeiro emprego.

Quando o adolescente é exposto a serviços que lhes impõe responsabilidade no andamento e/ou na sua conclusão, muitos entram em desespero, de modo que a responsabilidade pode ainda agir contra sua capacidade de execução e conclusão. Pais super protetores são os responsáveis por estes tipos de problemas.

Os filhos têm de aprender desde criança a ter certas responsabilidades, como arrumar seu quarto, juntar seus brinquedos, limpar o jardim, cuidar de pequenos animais (cachorro, peixe, etc.), cuidarem do material escolar, etc.

Com o passar da idade, os Pais podem dar mais responsabilidade a seus filhos como lavar o carro, lavar a louça e fazer pequenos trabalhos domésticos, pagar contas, etc.

A Falta de Experiência

Existem muitas funções que não exigem experiência anterior. Assim também existem muitas empresas que contratam pessoas sem experiência, pois preferem treinar ao seu gosto, modo e necessidade.

Mas o treinamento para aprender uma função ou profissão é uma coisa e treinar uma pessoa para o relacionamento humano, para regras, para responsabilidades e compromissos já é outra coisa bem diferente.

Muitas empresas não têm pessoal qualificado nem tempo disponível para esta preparação, e assim muitos adolescentes sofrem muito para permanecer no primeiro emprego e nos próximos também.

A Interferência dos Pais

Os Pais podem interferir na escolha da profissão do filho ou filha e depois pode interferir no andamento dele como profissional.

Quando o filho começa a trabalhar, é normal que eles contem tudo o que acontece lá na empresa e é normal os Pais perguntarem, na realidade, eles devem perguntar mesmo.

O problema ocorre quando os filhos relatam algum tipo de problema e os Pais resolvem interferir ou opinar sem conhecimento pleno de fatos e causas.

Os pais podem acabar interferindo no dia a dia de trabalho de seus filhos, com sugestões, dicas ou até mesmo com conclusões sobre informações repassadas pelos filhos sobre fatos que ocorrem no trabalho, na empresa.

Os filhos tendem a distorcer, alterar, tirar conclusões erradas sobre fatos que ocorrem no dia a dia. Os filhos quando descontentes com o trabalho, a função, chefia, também tem o mesmo comportamento, distorcendo informações, procurando justificativas para não continuar naquela empresa ou naquele emprego.

Os pais devem saber ouvir e analisar os fatos, podem até dar sugestões ou conselhos sobre os problemas encontrados ou relatados pelos filhos, mas devem sempre deixar a conclusão final por conta deles.

Quando os fatos forem sérios, perigosos para um ou ambos dos lados, o ideal é que os Pais mantenham contato com a empresa, com a chefia direta para esclarecer as informações antes de tomar partido. Ações impensadas e repentinas podem levar a sério arrependimento mais tarde.

No Primeiro Emprego

O adolescente é preparado pela sua família, desde o nascimento, para a vida, crescendo com saúde e boa educação, para futuramente ser uma pessoa de bem, para as conquistas pessoais e patrimoniais. São preparados para constituir família e dar continuidade de futuras gerações.

Também são preparados para estudar, formar-se e conquistar um bom emprego ou uma qualificação que lhe permita independência financeira ou ao empreendedorismo.

Nem todos têm a possibilidade de alcançar a formação educacional necessária ou desejada, e assim partem para o primeiro emprego, com a qualificação mínima que nos dias atuais seria o Segundo Grau completo.

O primeiro emprego é e sempre será um grande drama para o novato e também para a empresa.

O adolescente não foi devidamente preparado para este primeiro emprego que pode ser também um estágio.

Os Pais ensinam seus filhos a dar valor às coisas, inicialmente aos brinquedos, cobram organização, cumprimento de obrigações educacionais e domésticas, ajudando os Pais em casa. Na sua criação e educação, procura-se a educação ideal, mas muitos deles desobedecem aos Pais e Professores.

Eles aprendem algumas “manhas”, as quais são totalmente prejudiciais quando enfrentarem o primeiro emprego.

Na realidade tem muita coisa pendente na criação e vida do adolescente, as quais tendem a atrapalhar sua preparação e enfrentamento do primeiro emprego.

Adiante estaremos detalhando cada um destes itens complicadores e como os Pais podem preparar melhor os seus filhos para o primeiro emprego.

Quando a gente fala no primeiro emprego, já tivemos centenas de exemplos práticos onde o primeiro emprego foi o único até a aposentadoria. Isto mesmo, temos centenas de profissionais que entraram em determinada empresa e cresceram junto com ela até atingir sua merecida aposentadoria. Na maioria, o primeiro emprego foi muito curto e uma experiência dramática e frustrante, de ambos os lados, empregado e empregador.